quinta-feira, 30 de agosto de 2007

I’d rather go back to the dreams I’m living in my head

Quando eu era criança pequena lá em Rio Pardo, ficar doente era, por um lado, até bom. Ficar doente era sinônimo de alguns privilégios como: dormir na cama dos seus pais, assistir TV o dia todo, nao ir à aula, ter todas as mordomias inimágináveis, tais como ganhar canja de galinha na cama, ganhar revistinhas novas da Turma da Mônica que eram devoradas em menos de 10 minutos, além, é claro, de vc ganhar atenção de filho único, mesmo vc tendo uma irmã pentelha e bem mais comportada que vc, que sempre foi a peste da casa.

Estranho como os anos passam, nos tornamos adultos, independentes, cidadãos do mundo, donos de nossos narizes e temos carreiras promissoras pela frente, mas ao mesmo tempo sentimos falta da mamãe nessas horas. Escrevo esse post com 40 graus de febre e com as amigdalas mais parecendo duas bolas de tênis e sou macho suficiente pra admitir que nessas horas queria minha mãezinha cuidado de mim. Claro, vc toma anti-biótico, anti-inflamatório, anti-térmico, anti-tudo que vc pode imaginar e vai melhorando. Três ou quatro dias e vc já está bom e pronto pra outra. Além disso tem a facilidade que as farmácias entregam na porta da sua casa, vc passa o cartao de crédito na maquininha e a partir daí eles viram "suas mães". Nao queria nem imaginar como a vida das pessoas era antes de inventarem anti-bióticos e anti-inflamatórios.

Estou de certa forma orgulhoso por, num esforço hercúleo, ter ido na "véia" da esquina e ter conseguido fazer uma canja bem razoável pra mim. Quem me conhece sabe que eu adoro pilotar um fogão. Tipo... quer me ver feliz, é só me colocar de frente pra uma receita e um conjunto de panelas. Mas essas coisas simples e bestas como canja de galinha eu nunca me animei a aprender. Claro né? Primeiro que isso é uma comida que vc come uma vez por ano e segundo que normalmente tem a mamãe pra fazer pra vc. Isso já são motivos de certa forma suficientes pra vc não aprender. Mas voltando à minha canja, eu fiz uma dessas de pacotinho da Maggi mesmo. Tudo que eu não quero com essa febre vulcanica é fica horas na frente de um fogão ou ficar fervendo galinha no fogo. Foi tudo de saquinho mesmo. Adicionei ainda um pacote de miojo, azeite de oliva e meio caldo de galinha. Voilá. Quase melhor que a da minha mãe!

Espero estar melhor pro Domingo. Quero estar lá pra ver Gremio e Botafogo. Já sinto falta de ir ao estádio.

Agora, Momento Polaroid!! \o/

Sábado passado teve aniversário da Karina Oliveira no Estação Quintino. Buteco bem ajeitado e o que é melhor:
1) Nâo toca pagode
2) Vende cerveja Coruja!! Sim!!! Se vc nunca tomou, não sabe o que está perdendo. Boa uma barbaridade.

Seguem algumas fotos da bailanta que estava bem animada. Com a chuvarada que caia no Sabadão, sõ os de fé mesmo compareceram.


A incomparável cerveja Coruja, de Teutônia


Bolicho bem ajeitadinho...


Se fosse sólido a gente comia



Eu e minha recém-conhecida amiga Mariana. Gente fina essa guria :-)

E agora, uma novidade no momento polaroid: o quadro "Como saber que uma MULHER estacionou este carro?"


Não precisa ser nenhum gênio pra saber né?

Era isso. Vou voltar pras minhas cobertas e pros meus chazinhos. Logo, logo to dando coice na cola de novo.

Namastê!

4 comentários:

Anônimo disse...

Mazáááááá...

Gostei da foto da tua recém-conhecida amiga...

Uma perguntinha: se a Paula é a filha comportada, como ela podia ser a pentelha e não o amigo que era peste da casa?

Abraço e DÁ-LHE GRÊMIO!!!

Thiago disse...

Caro anônimo, pra começo de conversa, faça o favor de identificar-se pra todos nós conhecermos tua cara horrorosa.

Sore a questao da Paula ser pentelha, foi só um carinho entre irmãos. Na verdade o pentelho era eu e sempre que alguma merda acontecia a culpa era minha mesmo :P

Anônimo disse...

ainda bem que tu admites!!!
não havia comentado aqui ainda, mas como tive a inenarrável honra de ter sido mencionada neste post, entendi que deveria dar o ar da graça, até mesmo para confirmar o fato de que eu era o anjinho da casa, o Thiago era o mais peste e mto pentelho!!!! não que isso tenha mudado mto depois que ele cresceu, mas pelo menos agora eu já aprendi a lidar melhor com isso!!! hehehe
brincadeirinha, tu sabes que te amo, né maninho??? rsrs
e dá jeito de ficar bom dessa gripe duma vez, pois o Tricolor está precisando do nosso apoio!!!

Anônimo disse...

hsuahushauhsuahsuha

muita praga minha tu falar sobre a tua mãe no blog...viu!?

hehehehheeh

brincadera..melhoras pra ti!! adorei tuas fotos =D
Bjao!!