domingo, 29 de julho de 2007

When Love and Death Embrace

Eu acho impressionante a capacidade única e singular que fios elétricos e/ou de equipamentos eletrônicos têm de se enrolar. Você já reparou? Pois então repare. Sempre que eu vou ao estádio, eu levo um arsenal de artigos lotando os bolsos do meu casaco (ou bermuda, quando é mais calor) que incluem radinho, câmera, carteira, celular, chaves, etc... aquelas coisas que todo mundo leva pra estádio. Até aqui, novidade nenhuma. O que me impressionou foi a incrível habilidade que o meu fone de ouvido teve de se enroscar naquela cordinha que vem pendurada nas câmeras fotográficas. Se enrolou de uma maneira que me obrigou a desplugar o fone do rádio e dar um milhão de voltas até que o enrosco se desfizesse. Me lembro que quando eu era criança pequena lá em Rio Pardo minha mãe sempre falava que nessas horas a gente tem que pensar numa véia bem fofoqueira, que ajuda a desenroscar qualquer fio que você esteja tentando desenroscar no momento, indo desde um simples fone de ouvido a um complexo e intrínseco barbante de amarrar tatu recheado.

Mas voltando ao meu fone, foram necessários bons 5 minutos pra desfazer a massaroca. Nessas horas você pensa: COMO diabos esse negócio conseguiu ficar assim em tão pouco tempo? Tipo... se você QUISESSE que alguma coisa assim acontecesse por si só, sem interferência humana, apenas por ordem do acaso (e, é claro, pelas mãos dos duendes que ficam dentro do seu casaco enrolando os fios enquanto você despreocupadamente assiste ao jogo) isso jamais aconteceria.

Falando em "como diabos", estava assistindo "Entrando numa fria" na Temperatura Máxima hoje à tarde (sim, meu Domingo foi bem emocionante) quando a seguinte frase foi proferida: "Agora nós estamos realmente em apuros". Putz, agora me responda: QUEM fala desse jeito? Você já ouviu alguém na rua ou no seu círculo de amigos dizer "Macacos me mordam, agora estamos realmente em apuros. Onde diabos é a saída? Como vamos sair dessa tremenda enrascada?". Não, né? Claro que não. Ninguém é idiota a ponto de falar assim. Eu não entendo porque as dublagens de filmes são tão porcas. Por isso eu odeio filme dublado. Dublado pra mim só Simpsons... e Scooby-Doo.

Agora, momento GLORIOSO. Fim de semana gelado em Porto Alegre. Praticamente congelante. Isso não afastou os torcedores fiéis do Grêmio que, é bom que se ressalte, ajudados pela promoção do Nescafé, foram em peso para o estádio Olímpico assistir a um jogo que tinha tudo pra ser sensacional, mas que acabou não tendo o melhor dos resultados. Mas tudo bem. Não podemos ganhar todas em casa também. Fico feliz que os reforços estejam chegando e são extremamente bem-vindos. Vou ter que dar meu braço a torcer pro Valdomiro neste jogo. Patrício estava num dos seus piores dias. Que bicho que tava bem podre. Acho que ele não deu UM chute certo a partida inteira. VEM LOGO BUSTOS! Eduardo Costa também ajudará a compor a meia-cancha e esse atacante novo Marcel tem cara de matador. Temos que dar um crédito a essa direção e comissão técnica na hora de contratar jogadores, não é verdade?

De mais a mais, espero que o torcedor Gremista continue indo em bom número ao monumental para mostrar que não somos torcedores de modinha. Vamos seguir o exemplo do ano passado e fazer a melhor média de público do campeonato. Ano passado a torcida compareceu e o Grêmio respondeu, conseguindo uma vaga à Libertadores. O Grêmio pode chegar lá novamente, torcedor gremista. Só depende de você.

Momento Polaroid! \o/ Seguem as "chapas"do jogo.
Coisas que vc só vê no RS...

Foto parecida com a da semana passada. Só um pouquinho mais frio.

Torcedor Gremista, "mexa esse traseiro gordo" e compareça ao Monumental!!!

5ºC no estádio Olímpico. Só com quentão mesmo.

Os confirmados (again). E dê-lhe quentão!

Na saída do jogo, 4ºC. Vai encarar?

Depois do jogo, mais uma refeição saudável no Speed.

Domingão de bobeira... mas o churrasco.. ah o churrasco. Esse não falta NUNCA!

Namaste!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

We can be heroes just for one day

Hoje à noite estava zappeando entre os canais e parei no AXN. No ar o penúltimo episódio da terceira temporada de LOST (que eu já assisti só umas 800 vezes).

Não vou dizer quem, pra não tirar o barato de quem ainda não assistiu, mas neste episódio tem uma daquelas clássicas cenas de "vou dar minha vida pelo bem de todos". Aí vc pensa... "caralho... se fosse eu no lugar do cara será que eu faria?". Vamos admitir: TODO mundo pensa nisso quando vê esses atos heróicos hollywoodianos. Acha a coisa mais linda do mundo o cara morrer pra salvar todo mundo mas e ae? Tu mesmo morre, vai virar comida de larva e não pôde nem ficar pra ver todo mundo dizendo "ah.. fulano era mesmo um herói". Isso sem contar a gostosa por quem o cara era apaixonado e que nunca dava pra ele, mas que depois que o animá morre ela confessa que o amava loucamente. Tá bom, vai.. querem me chamar de egoísta, pode chamar. I don't care. Mas que um monte de gente pensa exatamente isso qdo vê os caras morrendo nos filmes, pensa. Tipo Bruce Willis que virou poeira cósmica em Armageddon, mas não sem antes detonar a bomba nuclear que explodiu o meteoro que acabaria com toda vida sobre a Terra. Bonito da parte dele, não? Deu sua vida para que o genro dele (Ben Afffffffflec) pudesse dar mais uns malhos naquela gos-to-sa da Liv Tyler. Ahã. BEM certinho. Liv Tyler, diga-se de passagem, por quem uma conhecida minha disse que deixaria de ser hétero.

Em tempo: começou agora, no MESMO canal, TUBARÃO I. Cláááááááááássico!

Falando agora do Imortal Tricolor, quem já conhece a Alice? A nossa mascote da "Libistadores" xD

Quando eu tiver uma filha eu vou criar assim. Orgulho do papai!!!

O jogo em si não foi lá essas coisas. Nos falta realmente um MATADOR como foi Jardel na década de 90. E o Diego Souza faz realmente muita falta ao time. Pra ser bem sincero, eu acho que um atacante nos faz mais falta do que um lateral.

Conforme prometido, vou postar algumas fotos do jogo:


Pra começar, um almoço sensacional na Galateria/Churrascaria Ravenna, nas imediações do Glorioso. Pra quem nunca foi, recomendo. Indicação do nosso nobre colega Valdomiro.



Nesse dia, só mesmo os confirmados


Quanto mais as coisas mudam, mais elas ficam a mesma coisa.


Pros que tavam com medo de derreter na chuva, bela tarde de sol no Monumental.


Os confirmados!


Pra quem não conhece, essa figura aí é o "Grêmio, meu Grêmio, meu Greminho, meu amor eu te aaaaaaaamo!"

E esse semana tem Gre-NAU. E nos aflitos!! Quem sabe esse jogo eh um pouco mais difícil que o Gre-NAL, já que esse último foi moleza.

Tá. Chega!

sábado, 21 de julho de 2007

For every will there is a way

Tá.. tá!!!

Cedendo a pressões externas eu estou criando o meu blog. Até que aguentei bastante tempo sem fazer um. Digamos que uma noite de sábado chuvosa e uma disposição -10 numa escala de 0 a 100 de sair de casa contribuíram consideravelmente.

Era, na verdade, uma questão de princípios que me dissuadia a criar meu próprio blog. Vou tentar explicar: o blog "expresso" pra mim é um dos símbolos da banalização da internet. Qualquer adolescente abostado de mão cabeluda e cheio de espinhas na cara consegue criar um blog pra ele com a couple of clicks. Tipo, o cara nunca viu um código HTML na vida dele. Eu ainda sou do tempo que fazer uma página era um parto. Vc tinha que literalmente saber escrever um HTML decente pra sua página ficar, no mínimo, apresentável.

Ainda me lembro quando fiz meu curso de HTML lá no longínquo 1997. Eu era apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no bolso (JURO que qualquer semelhança com a musica do Melchior é mera coincidencia) e ingressando nesse mundo maluco da informática. Não sei até hoje se o que me levou a fazer o curso foi o desejo de aprender coisas novas, o desejo de adicionar um item no currículo (que não são muitos quando você tem 17 anos) ou se era pq a instrutura era uma loirinha MUUUUITO ajeitada e toda faceira. Me lembro que as aulas eram no sábado pela manhã na UNISC e minha primeira página foi sobre o Senna. Tinha uma bandeira do Brasil de fundo e um som de background que tocava tema da vitória em .mid. Será que essa gurizada sabe o que é um .mid?!

Pra quem não sabe (se bem que acho que as pessoas que lerão esse blog - diga-se de passagem tenho que começar a fazer propaganda - saibam o que é um .mid), arquivos MIDI foram criados para serem uma comunicação padrao entre instrumentos, sintetizadores, etc. Eles não são a musica em si, mas sim instrucoes pra tocar a musica (tá, eu confesso, eu fui procurar a explicação "bonita" na Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Mid). Eu devo ter algum MIDI em algum lugar do meu PC... peraê...Pronto. Achei!

Tem MIDIS muito bem feitos. Esse que eu achei aqui por exemplo é um deles e é uma das minhas músicas preferidas (por motivos que não vêm ao caso e que posso explicar em outro post)


Mas vamos combinar também que apesar de o MIDI ser bem feitinho, se vc fechar os olhos por um instante vc tem a nítida impressão de estar naquele aniversário de 50 anos de casamento da sua tia-avó, onde um tiozinho fica num canto da festa com um órgão, tocando esta e outras pérolas. Na verdade ele não toca, né? O órgão dele que reproduz o MIDI e ele só dá uma "enfeitada" na música. Este tipo de de tiozinho tb é muito visto em casamentos, aniversários de 15 anos e bailes de debutantes (e suas mais diversas variações). Em Rio Pardo, como não poderia deixar de ser, tem, digamos assim, o "tiozinho" oficial que desempenha esse papel na mais diversa gama de eventos. Quem em Rio Pardo não conhece o Valídio? Velho e bom Valídio. Posse de presidente do Rotary Club, aniversário de casamento ou funeral. Não importa. Ele está sempre lá com seu teclado em punho fazendo a alegria dos presentes.

A tecnologia MIDI (tá... eu já paro de falar disso) tb é usada por um aparelho que ficou bastante popular na década de 90: o Videokê! SIM!!! Aquelas musiquinhas que ficam tocando de fundo nos videokês nada mais são que arquivos MIDI. Vai dizer que isso não é impressionante??

Saindo um pouco do assunto (graças a Deus) amanhã tem jogo do Glorioso no Olímpico. Vamos eu, minha irmã, Valdomiro, Guilherme e acho que o Brum tb (se ele não der pra trás, pq chove e o queima-rosca fica em casa). Vou levar minha câmera e bater umas fotos. Faz tempo que não levo minha câmera pro estádio. Na verdade acho que esse ano ainda nem levei. Tá na hora, né?

Hoje de manhã eu fui na academia!! Sim! Isso é realmente um fato a ser comemorado. Academia e manhã de sábado pra mim sempre foram coisas que não combinavam (como calça preta com camisa marrom ou merengue com sardinha). Depois de 45mins de bike, eu, profe. Carol (que tava de aluna hoje) e o Valdomiro ainda fomos dar uma corridinha ao redor do estádio da PUC. Tenho que começar a correr atrás do preju, pois este retorno ao Brasil + frio + preguiça + trabalho tem se mostrado uma mistura bastante perigosa. Essa semana que passou eu levei minha mochila de academia pra passear de carro todos os dias na PUC e ela voltou pra casa do mesmo jeitinho que foi. Triste, porém realidade. Estamos estabilizando um projeto super importante no trabalho, um dos maiores da história da empresa, e é claro que tem tretas bizarras e coisas inexplicáveis correspondentes a um globo lunar de pepinos pra nós resolvermos. Com isso as horas trabalhadas são mais longas, o cansaço ao sair também é maior e a academia vai ficando em segundo plano. Mas está valendo a pena. Estamos fazendo acontecer.

Eu tomei como política nesse blog (decidi isso agora na verdade) não ficar citando o nome da empresa que eu trabalho por aqui. Quem me conhece sabe de onde vem meus pilas e eu não preciso de sarna pra me coçar.

Bueno... era isso né? Até que escrevi bastante pra uma primeira vez. Prometo não usar mais a área de comentários do blog dos outros pra ficar falando das minhas idéias absurdas. Pelo menos agora elas ficam concentradas num só lugar.

Pra fechar, uma imagem interessante. Fiz um personagem pra mim naquele "crie seu próprios personagem South Park". Editei um pouquinho pra ficar mais parecido comigo (sim, pq não tinha opção com tão pouco cabelo). O resultado está abaixo.


Foi uma satisfação hemorrágica escrever esse primeiro post. Vamos ver por quanto tempo eu vou ter saco de ficar fazendo isso.