domingo, 23 de novembro de 2008

I like to move it *

Sabe que eu sempre achei meio bobagem essa coisa de coisas relaxantes e que podem mudar seu humor de uma hora pra outra? Por exemplo: nunca acreditei muito que se você está emputecido com o mundo ou com vontade de jogar pela janela o primeiro que lhe diz "oi", é só fazer uma sessão de Shiatsu que você sai falando com os pássaros.

Pois a coisa mais engraçada aconteceu hoje. Depois do meu time tomar uma chinelada homérica do Vitória, eu estava no quarto com uma cara de cu do tamanho do universo que nem um abostado na frente do computador. Sabe? Pensando na morte da bezerra e como a vida é injusta, como tudo que é bom é imoral, ilegal, caro ou engorda. Pensando, como sabiamente diz o meu amigo Brum, que "os burros é que são felizes" e mais num monte de porcarias que só quem fica trancafiado em casa depois de uma decepção pode pensar.

Pois veja que de repente eu tenho a brilhante idéia de olhar pra fora da janela, numa fresta da persiana que estava aberta e me dei conta do óbvio: o dia lá fora estava maravilhoso. Sim, o dia estava espetacular, eram 19h de um domingo sensacional de sol e eu estava em casa chorando as pitangas por causa de futebol. Amo o Grêmio, todos que me conhecem sabem disso, mas também não vou deixar que uma derrota influencie negativamente na minha qualidade de vida. Como diria o velho Alcir, de Rio Pardo: "Ooooolmiro! Primeiro eu, depois as ovelhas.". Peguei meus apetrechos de mateador, cevei um mate bem amargo, mateira a tiracolo e fui ver um dos espetáculos mais lindos que Porto Alegre oferece aos seus habitantes e aos que passam de visita: o por-do-sol do Guaíba. Ainda estava emputecido por causa do jogo, claro, mas isso não me impediu de sair de casa para espairecer. Ficar em casa não ia adiantar nada. Como eu tinha um pouco mais de meia hora pro sol se por, fui até o Gasômetro naquele meu jeito "taxista" de dirigir. Quem anda comigo sabe como é. Apressado, espremendo o carro aqui, ali, buzinando, xingando, ou seja, normal de sempre.

Bueno, cheguei lá uns 15mins antes do sol se por. Me ajeitei num lugar que dava pra ver bem, servi um mate, liguei o ipod numas músicas legais e fiquei mateando solito vendo o sol vagarosamente baixar. Pois não é que aquilo me fez muito bem? Não sei explicar exatamente. Parece que a calma e serenidade do sol pondo-se sem pressa passou pra mim. Matear olhando o horizonte sem falar com ninguém, sem prestar atenção em mais nada que não fosse o ritual diário da natureza, em seu ciclo infindável e que tem a capacidade de reiniciar e fazer exatamente igual todos os dias. Ciclo este que vai continuar quando todos formos para uma melhor. Talvez dei-se conta que apressar-se e estressar-se com as coisas não adianta em nada. Tudo estará lá ainda e continuará lá quando você chegar. Apressando-se, de repente quem não chegue seja você. Na volta eu parecia outra pessoa no trânsito. Sem ficar trocando de faixa toda hora, sem buzinar, sem reclamar, sem avançar sinal amarelo, etc. Tudo isso sem sem ser abostado, claro. Sem ser lento atrapalhando os outros, sem fazer coisa de barbeiro lerdo. Simplesmente circulando no limite da via, respeitando todas as sinalizações, fazendo tudo com calma e sem pressa. Na real é como todo mundo deveria dirigir. Experimente fazer uma hora. Você nem imagina como faz uma diferença enorme na sua qualidade de vida.


Acalma qualquer um. Melhor que Maracujina.

Bueno, falando em qualidade de vida, eu viz uma indiada fenomenal ontem. Minha cuia de chimarrão trincou e estava vazando. Pensei "vou ter que ir no mercado público comprar uma nova". O dia estava bonito, não estava calor, era cedo, eu não tinha nada pra fazer e havia tempo de sobra o dia todo. Aí surgiu a idéia de ir a pé. Sim, a pé! Saí de casa as 14:10, garrafinha de água, roupas leves, tênis, boné, óculos e muita disposição. A idéia inicial era chegar no mercado, comprar a cuia e voltar de busão. Só que quando eu cheguei lá ainda estava tão bem que resolvi fazer o caminho de volta a pé também. Se quiser fazer um dia, fique a vontade, mas tem que estar com um bom preparo. Fazer 4 a 5 aulas de Spinning por semana me ajudou bastante. Se você está há um tempo sem fazer atividade física, não aconselho. Não é pra qualquer um ir e voltar. Só ir ou só voltar, aí acho que é tranquilo.

Quem quiser olhar a epopéia toda, fiz um álbum no Orkut apenas do passeio. Clique
aqui e bom turismo. O momento Polaroid de hoje mostra os "highlights" da aventura, mas no álbum do Orkut está bem mais legal e completo.

Bueno, pra começar, vamos à rota de ida:


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Sim.... andei tudo isso sim. Sou louco? Talvez.



Saindo de casa. 14:10.




Jardim Botânico. Rua Barão do Amazonas.



Petrópolis. Esquina da Barão de Ubá com Cabral.


Não me aguentei e parei no The Best Food na 24 de Outubro. Milk-shake de ovomaltine depois de descer a Lucas.


Porsche na frente do Sheraton. Bairro Moinhos.



DMAE - Rua 24 de Outubro.



Túnel da Conceição, que passa debaixo da Igreja com o mesmo nome, na Avenida Independência.


Santa Casa - Av. Independência, já virando Duque de Caxias.



Centro. Finzinho da Borges. Prefeitura.


Já no mercado público, uma merecida salada de frutas com sorvete de creme na Banca 40.


Bueno, começou o caminho de volta. Segue o trajeto que fiz pra voltar:


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Aqui resolvi sair do marasmo de fazer exatamente o mesmo caminho de retorno. Entrei na Sarmento Leite bem na frente da Igreja Conceição. Bairro Independência.



Fazendo careta na Redenção.


"Atravessa a Osvaldo Aranha, entra no Parque Farroupilha". Bairro Farroupilha.


Jardim Japonês na Jerônimo de Ornelas. Bairro Santana.



Pintura bizarra num prédio da esquina da Ramiro Barcelos com a Ipiranga.


Não sou louco nem nada de subir. Essa é a Felipe de Oliveira.


Ah a esquina de casa. Bairro Jardim Botânico.


Namastê!

* Reel 2 Real - I Like to Move It

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Who said peace could last forever? *

O Blog está de cara nova. Graças à genialidade da Drika em operar com maestria o seu Photoshop, ganhei um banner que, acho, consegue condensar em um quadradinho todas as coisas que este blog trata em suas linhas medonhas. Thanks, honey. Deus te pague em dólar.

Estamos vivendo uma crise. Uma crise de proporções mundiais. Se fala em crise pra lá, crise pra cá. Crise na TV, no jornal, no rádio. Mas, cá entre nós, quantos SABEM o que realmente é a crise? O que realmente acontece? Se pedissem pra você, AGORA, explicar o que está acontecendo, do que se compõe a crise, o que a causou e porque ela desencadeia os efeitos que desencadeia, você saberia responder? Aposto que alguns dos leitores saberiam. Mas a grande maioria das pessoas não faz nem idéia. Maior parte da população só enxerga o estrago, ou, o que é ainda pior, acha que a crise não o atinge. Escutei a seguinte pérola um dia desses: "É isso aí mesmo. Esses banqueiros tem mais é que se fuder. Eles já têm bastante dinheiro mesmo.". Eu me segurei pra não chamar o cara de ignorante na frente de todo mundo. Sim, ignorante. Aquele que ignora. Não confundir com burro, que daí o cara é um imbecil mesmo. O ignorante é diferente. De qualquer forma, o nosso caro ignorante IGNORA o fato que os bancos são aqueles que estão com o SEU dinheiro. Sim, caro amigo. Sabe aquela grana que você tem em conta corrente? Ela não existe fisicamente. Ela está sendo guardada por um banco. Se o banco falir, seu dinheiro evapora. Ninguém vai bater na sua porta dizendo "Tá aqui a grana que você pediu pra eu guardar. Desculpa não poder mais ficar com ela. É que eu fali, sabe? Então toma de volta. Até mais.".

É aí que a merda começa. Quando você coloca R$ 1000,00 na sua conta corrente, o banco não fica com este dinheiro parado. Ele investe em alguma aplicação ou então empresta a juros para alguma empresa. Sabe o que a empresa faz com o dinheiro que o banco empresta? Compra máquinas, constrói prédios, investe em tecnologia, pesquisa, marketing, aumentando sua produção. Desta forma, produzindo mais, esta empresa gera mais riqueza. Gerando mais riqueza, contrata mais pessoas, paga melhor seus funcionários, etc. Estes funcionários com salários maiores e/ou funcionários recém contratados pegam seu suado dinheirinho e fazem sabe o que? COMPRAM. Sim. Consomem! Olha só... veja você.... ao consumir, para onde o dinheiro voltou? Sim!! Para as empresas!!! Sabe o que elas fazem com esse dinheiro? Você já sabe, né? Tá, e quem não gasta seu salário em consumo? Bom. Quem não compra, GUARDA. Guarda onde? Num BANCO! Você já sabe como essa história continua, não é verdade?

Então, e a crise? O que acontece numa crise? Durante uma crise como a que vivemos, o crédito fica "mais caro e mais escasso". Ou seja, os juros cobrados pelos bancos são maiores, uma vez que o risco de quem está tomando emprestado não pagar são altos. Além disso, os bancos emprestam menos dinheiro com temor de tomar calote. Este juro mais caro e crédito mais escasso fazem as empresas tomarem menos dinheiro emprestado. Não sei se você sabe, mas as empresas não tem uma maquininha de fazer dinheiro lá no porão. Para financiar sua produção, elas dependem de conseguir dinheiro no sistema bancário. Quando este dinheiro fica escasso e caro, os investimentos diminuem. Diminui a produção e diminui a demanda por pessoas, pois a produção é maior que o consumo e os estoque vão enchendo - vide parques da GM lotados de carros que ninguém compra. Com este cenário, as empresas, para sobreviver, se vêem forçadas a mandar pessoas embora ou cortar bônus dos funcionários (começou a doer no seu, né?). Menos gente com emprego significa menos dinheiro circulando no comércio, o que significa menos consumo e, por consequência, menos lucratividade para as empresas. Com menos lucratividade as empresas vão....? ISSO!!! Cortar gastos, demitir gente.... reparou o ciclo vicioso? A este tipo de situação dá-se o nome de recessão. É o pior dos mundos. É o oposto do parágrafo anterior. Tá mais difícl de conseguir empréstimo pra comprar aquele seu carro ou apartamento, né? Os bancos querem um monte de garantia e aquela taxa de juros camarada que tinham ofertado para você 6 meses atrás é história, não é verdade? Pois é, meu amigo. É neste ponto que a crise bate à SUA porta. É isto que a população enxerga. Desemprego, folgas não remuneradas, juros mais altos a empréstimos pessoais, etc.

A verdade é que a crise passa. Elas sempre passam. Normalmente duram de 18 a 24 meses e depois vão embora. O que causou esta crise? Isso mereceria um outro post inteiro no blog. E acho que você já está de saco cheio de escutar falar de economia. Se ainda não souber e tiver curioside, eu respondo sem problema algum. Agora, se você não tem curiosidade alguma e tá me achando algum tipo de mala convencido que acha que sabe mais que os outros, então sinceramente eu não sei por que diabos você ainda está lendo essa bosta de blog.

Mudando um pouco de assunto, estive na 45ª Expofeira e a 7ª Rio Pardo Feira e Festa neste final de semana. No próximo post falo disso.

Momento Polaroid!!!


"E a gaita choramingava como namoro de gato"


Esse é um que não está nem aí pra crise. O negócio dele é morder meia.


Ah o por-do-sol do Guaíba. Esse não tem crise que afete.


Por-do-sol campeiro na coxilha indo pra Rio Pardo.


Mas serááá?


Namastê!

*
Guns n' Roses - Civil War

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Riders on the Storm *

Uma das coisas mais cruéis que podem ser feitas com um ser humano é dar a ele a expectativa de ter algo que ele deseja muito e depois tirar dele. Este tipo de frustração é a que mais dói e a que mais deixa marcas.

É complicado lidar com a expectativa das pessoas. No trabalho usamos muito isso. Por exemplo: não prometer pro seu cliente coisas muito mirabolantes e prazos muito bons. Pois você está criando uma expectativa alta demais (talvez com o melhor que você possa fazer). Sendo assim, fazendo seu máximo, vc estará apenas cumprindo a expectativa e, qualquer deslize, você já estará abaixo daquilo que prometeu. É tudo jogo de cintura e "malandragem", no bom sentido, para que você não faça as pessoas esperarem grandes coisas para depois não concretizar. Seria melhor então que você não tivesse prometido nada, que daí ninguém estaria esperando coisa nenhuma mesmo.

Estranho que eu consigo enxergar este lance do descrédito/expectativa/frustração de forma muito clara em dois fatos esportivos que aconteceram neste final de semana: Felipe Massa e Grêmio. Caro leitor, se você não gosta de F1 nem de futebol, pode parar por aqui.

Eu consigo traçar um paralelo perfeito entre o Massa e o Grêmio no final de ambos os campeonatos, sob a ótica de criação de expectativa. Se você não consegue, vamos aos fatos:

O antes:
- Massa tem problemas em Cingapura e na China. Chega na decisão do campeonato 7 pontos atrás. Expectativa de todo mundo é baixíssima e ganhar o título é impossível. Todos concordam com isso.


- Grêmio é eliminado do campeonato Gaúcho pelo Juventude e depois da Copa do Brasil pelo Atlético-GO. Entramos no campeonato brasileiro absolutamente desacreditados. A expectativa da torcida é a pior possível, que iríamos brigar pra não cair pra série B.



O durante:
- Massa faz uma boa largada, mantém a ponta, faz o seu papel. Hamilton num modesto 4º posto, correndo o que precisa pra ser campeão. Não sendo ameaçado por ninguém. Está todo mundo conformado. Era difícil mesmo. Todos sabiam que seria muito difícil. Vamos comemorar uma vitória em casa que está mais que bom. Ano que vem tem mais.


- Gremio larga bem no campeonato, nunca fica abaixo de 6º colocado na tabela e tem bons desempenhos em campo. Mas todos sabem que são circusntâncias do momento e que logo estaremos novamente em nossa realidade.


O clímax:
- Começa a chover no final da corrida. Embola tudo. Os ponteiros param para colocar pneus de pista intermediária e alguns poucos corajosos (como o alemão Timo Glock) ficam na pista, apesar do risco, na esperança que a pista seque. Numa manobra na curva Junção, o também Alemão Sebastian Vettel ultrapassa Lewis Hamilton, que cai para 6º, a 2 voltas do final. Com esta conjunção de resultados, Felipe Massa sagrar-se-ia campenão mundial de F1. E faltavam 2 voltas!! O Hamilton cometia erro atrás de erro no desespero de retomar a posição inutilmente do alemão. Naquelas duas voltas, Massa era campeão. Ele cruzou a linha campeão.



- O Grêmio começa a acumular bons resultados. Começa a vencer fora de casa e tem atuações convincentes em casa. O criticado treinador começa a receber aplausos no estádio, no lugar das vaias. Depois de uma goleada histórica contra o Fugueirense, o Grêmio assume a ponta do campeonato para não deixá-la por 16 rodadas. É claro, é ÓBVIO que a torcida inteira estava achando que dava pra ser campeão. Ninguém lembrava mais do "antes do campeonato". Aquilo tinha ficado para trás. O que importava agora é que o time era líder e que as chances de ser campeão eram bastante grandes. Foi nosso momento "Vettel passa Hamilton".


A frustração:
- Aperta demais a chuva. Massa cruza a linha de chegada campeão e 30 segundos depois vê a taça escorregar por entre os dedos. Glock mal se mantém na pista e sucumbe na última curva. A aposta dele não deu certo. Hamiltom cruza em 5º e garante o título por 1 ponto.


- As falhas do Grêmio começam a aparecer. O time que todos sabiam que era limitado, começa a mostrar suas limitações. Somos um pouco o Glock na última volta. Estamos nos mantendo na pista ainda na frente pela vantagem que construimos, mas é questão de tempo para que nos passem. Pena que é a 500 metros do final. Todos já sabiam das limitações dessa equipe do Grêmio. A grande esperança da torcida é que tais limitações não aflorassem antes do final do campeonato ou então, no mínimo, que aflorassem quando o título estivesse praticamente ganho. Mas não foi o que aconteceu. O jogo de ontem e os resultados paralelos, com São Paulo e Palmeiras nos passando foi a nossa "ultrapassagem de Hamilton sobre Glock". Foi o momento que vimos escorregar a taça e não resistimos.



E é aí que entra o fator "expectativa". A minha irmã, que entende de F1 ainda menos que eu entendo de futebol, disse "se fosse pra terminar assim, teria sido melhor que aquela chuva no final nem tivesse caído. Não estaríamos tão tristes". Talvez o mesmo se aplique ao Grêmio. Será que não teria sido melhor nunca ter nos dado esperanças para que depois ela nos seja tirada de forma tão triste e patética?

No caso do Massa, eu acho que não. Se não tivesse terminado da forma como terminou, talvez um estranho fenômeno não teria acontecido: o Massa devolveu a esse país o prazer em assistir F1. Mais que isso: o Massa devolveu o assunto "F1" às rodas de amigos, ao cafezinho no trabalho, no elevador, na padaria, no onibus, no bar, no almoço, etc. Onde antes só entrava futebol, não é que a F1 entrou de novo? Hoje estava todo mundo comentando. Tá certo que choveram comentários de quem não entende nada e só viu aquela corrida. Claro... isso também tem no futebol, o cara que só assiste no fim do campeonato quando seu time tá bem. O que importa é que a F1 retornou à boca do povo. A F1 retornou de onde nunca deveria ter saído, que é o coração do Brasileiro.Vocês podem ter certeza que, em 2009, teremos novamente o prazer de assistir o Massa dando a este país muitas alegrias.



Felipe: obrigado. Muito obrigado por teres devolvido a esta nação o amor que ela sente pela F1. Obrigado por trazeres de volta a nossos corações o aperto no peito, a alegria, o orgulho, a emoção de ver um piloto de primeira linha como és ter atitudes tão maduras dentro e fora da pistas. Estás pronto. És um campeão. Pilotaste como um. Ano que vem te aguardamos. O Brasil te aguarda como aguardava as temporadas de Senna, pois sabíamos que tínhamos um grande ano pela frente.





Namastê!

* The Doors - Riders on the Storm