terça-feira, 16 de novembro de 2010

One More Time *

Esses dias a minha digníssima veio me cobrar dizendo que este blog morreu. Na verdade ele não morreu. Eu sempre prometi a mim mesmo que eu apenas escreveria aqui quando tivesse vontade e assim o faço. Últimos meses não têm sido de muitas novidades, além da rotina e da vida de sempre. Alguns amigos que vão, outros que vêm. É a ciranda da vida e a ciranda das relações entre as pessoas. E assim que é e assim que sempre será.

Desde a última vez que postei nesse blog, teve uma viagem aos EUA, teve casamento da minha cunhada ( o melhor casório EVER), do qual tive o privilégio de ser padrinho, além do amadurecimento de minhas idéias e planos de me mudar para Zona Sul no ano que vem terem ganho mais força. Aliás, falando em casamento da minha cunhada, deixa eu contar uma história engraçada: tinha jogo do Grêmio no dia do casório. Assim sendo, pedi para o
@vrischtter ir me mandando updates do jogo via torpedo. Acontece que, na condição de padrinho, eu não podia ficar lendo mensagens no celular no altar. Com isso, combinei um código de sinais com a minha irmã durante a cerimônia. Ela me faria sinais com os dedos indicando 1, 2, 3, etc gols e uma cara de feliz se fosse para nós ou de tristeza se fosse para o adversário. Funcionou perfeitamente. Parado que nem estátua no altar, daqui a pouco "BZZZZ, BZZZ" telefone vibrando no bolso, buzinas na rua, busco minha irmã no mar de cabeças sentadas nos bancos da igreja. De repente, encontro-a, sorriso nos lábios e o sinal de "nro 1". Sussurro aos ouvidos da madrinha @adribarcellos "gol". Só alegria! E foram três vezes durante a cerimônia.

Neste findi que passou, fui com a Adri e os sogros para Rio Pardo. Mais exatamente, para a fazenda do pai. Bah, ir pra fazenda é um negócio muito show. Dormir na rede, andar a cavalo, andar de quadriciclo, passear pelo campo, ir até o lagoão, ver o por do sol na coxilha, fazer um carreteiro de charque na lenha... essas coisas que só uma vidinha pacata no meio do mato proporcionam. Poucas coisas são melhores pro vivente refletir do que parar no alto de uma coxilha, vento na cara, olhando ao longe e pensando na vida. Tenho que fazer isso mais seguido. Ou não, de repente o fato de ser esporádico que o torna tão especial.

Retornando a Porto Alegre e retornando a uma prioridade que tenho que cuidar já: preciso diminuir medidas drasticamente até o verão. Operação Verão Sem Canga começa imediatamente e só acaba depois... bueno, depois de eu entrar uma bermuda jeans do verão passado :D Ainda bem nessas horas que a Adri me apóia e tb me provê com alguns insumos necessários ao cumprimento da missão. Vou tentar manter o blog atualizado com o progresso. Dia zero: 99kg.

Momento Polaroid com algumas cenas desse findi mais que perfeito no interiorrrrr.


Carreteiro de charque na lenha.



Pescando na taipa.


Sogrão não saiu sapateiro.


Tombo d'água do Anel de Dom Marco.


Comportas.


Chique heim? Quando eu era piá, só sendo amigo do Seu Agápio pra entrar lá.



Touros à sombra dos eucaliptos.


Passeando de quadriciclo.


O véio tá enferrujado...


...mas ainda sei fazer umas artes.


Gado pastando na coxilha no fim de tarde.

Namastê!

*Daft Punk - One More Time

2 comentários:

Adri disse...

mas.... Assunto nunca falta!!!!!
A diferença é ter tempo de falar dele em mais de 140 caracteres! :P

quando começar o fuzuê ano que vem daí sim, teremos um "diário da mudança" hehehe

bjoooo mojão!

Fabíola disse...

Bom poder entrar aqui e ver que tudo está perfeitamente bem. Um grande e saudoso abraco pra vc.