Pra quem não sabe (e pra quem sabe também), eu fraturei o 5º metatarso do pé esquerdo. Os metatarsos são a terceira fileira de ossos do pé, os mais próximos da base. Como começa a contar do dedão, o 5º metatarso é o que fica abaixo do minguinho (a não ser que você seja uma daquelas pessoas bizarras que tem seis dedos no pé). O acidente, que na verdade não foi um acidente, foi bem ridículo. Estava na casa de praia da Adri e fui desprender uma das abas da janela que estava presa do lado de fora. Subi no parapeito da janela para desprender e, na volta, calculei mal a altura que eu estava e larguei todo "pesinho" do corpitcho em cima do pé. Estava descalço e o pé pousou meio de lado. Pronto. Mais do que suficiente pro gravetinho quebrar.
O tempo de recuperação está estimado em 45 dias, mais fisioterapia para recuperar a musculatura da perna, do pé e do joelho, que não foram feitos para ficar todo esse tempo sem a pressão de sustentar o corpo. Estimo que em uns 60 dias, contando da data da fratura, estarei dando coice na cola já.
Uma coisa é certa: tudo que se faz na vida é muito mais complicado quando se faz de muletas. Pior é que algumas coisas que você nem percebe que são complicadas acabam ficando complexas. Vou dar um exemplo bem simples: esquentar comida no microondas. Barbada né? Põe o prato, esquenta e... e agora? Vai levar pra sala pra comer como, quando você precisa das duas mãos nas muletas para impulsionar o corpo? Pois é, né? Mas já utilizei-me de uma técnica ninja aprendida com os samurais pernetas de 3 mamilos de um mosteiro ermo no Tibet para conseguir tal feito. Tá certo que quando a Adri ou a Paula estão em casa eu acabo não demonstrando a técnica, uma vez que o código de honra dos monges me impede de tal ato. Aí uma delas só traz a comida pra mim no sofá e pronto. Alias, a Adri está se mostrando uma namorada exemplar nesta fase complicada. Obviamente eu faria o mesmo por ela, mas ela está dando demonstrações que realmente é a mulher da minha vida.
Estar de muletas não me impede de fazer as coisas que mais gosto. Por exemplo, este fim de semana, com a ajuda da minha mais nova motora particular, fui ao Glorioso assistir Grêmio x Atlético-MG. Foi menos cansativo do que eu imaginei. Deixamos o carro no "Poodle Caolho", que fica absurdamente na frente do estádio. Uma bandinha de muletas de uns 2 minutos e eu já estava no portão 13 (que acabou dando muita sorte!!!). Por incrível que pareça, a arquibancada é bem mais confortável para quem usa muletas do que a Social. O degrau é maior que aquela "trilhozinho" da Social que o pessoal fica em pé em cima e dá pra esticar bem o pé no intervalo e antes do jogo. Durante o jogo fiquei em pé apoiado nas muletas mesmo. Só fui cansar o pé "bom" lá pelos 35min do segundo tempo, pois ele não está acostumado a sustentar o peso por tanto tempo sozinho. Melhor parte foi pular e alentar a "Grêêêêêêêêmio, eu te dou a vidaaaaaa. Tu és a alegriaaaa, do meu coraçããããão" num pé só, ao som de protestos da excelentíssima, mais preocupada que gato em dia de faxina.
Vamos ao momento Polaroid, então. Todo dedicado a essa fase meiga de pata quebrada.
Em destaque, o tal 5º metatarso.
E esse é o meu 5º metatarso...
Estreando o wireless da praia na companhia do Zigão.
Beber,cair, levantar!
Super motora!
Dia de jogo. Foto com a tiazinha do Poodle Caolho.
Always together.
O torcedor solitário.
Uh, é Avalanche!
Um belo cair de tarde no Monumental.
Grêmio, eu te dou a vida, tu és a alegria do meu coração!
Dando banda de carrinho no Bourbon.
Namastê!
* Fat Boy Slim - Right Here, Right Now
O tempo de recuperação está estimado em 45 dias, mais fisioterapia para recuperar a musculatura da perna, do pé e do joelho, que não foram feitos para ficar todo esse tempo sem a pressão de sustentar o corpo. Estimo que em uns 60 dias, contando da data da fratura, estarei dando coice na cola já.
Uma coisa é certa: tudo que se faz na vida é muito mais complicado quando se faz de muletas. Pior é que algumas coisas que você nem percebe que são complicadas acabam ficando complexas. Vou dar um exemplo bem simples: esquentar comida no microondas. Barbada né? Põe o prato, esquenta e... e agora? Vai levar pra sala pra comer como, quando você precisa das duas mãos nas muletas para impulsionar o corpo? Pois é, né? Mas já utilizei-me de uma técnica ninja aprendida com os samurais pernetas de 3 mamilos de um mosteiro ermo no Tibet para conseguir tal feito. Tá certo que quando a Adri ou a Paula estão em casa eu acabo não demonstrando a técnica, uma vez que o código de honra dos monges me impede de tal ato. Aí uma delas só traz a comida pra mim no sofá e pronto. Alias, a Adri está se mostrando uma namorada exemplar nesta fase complicada. Obviamente eu faria o mesmo por ela, mas ela está dando demonstrações que realmente é a mulher da minha vida.
Estar de muletas não me impede de fazer as coisas que mais gosto. Por exemplo, este fim de semana, com a ajuda da minha mais nova motora particular, fui ao Glorioso assistir Grêmio x Atlético-MG. Foi menos cansativo do que eu imaginei. Deixamos o carro no "Poodle Caolho", que fica absurdamente na frente do estádio. Uma bandinha de muletas de uns 2 minutos e eu já estava no portão 13 (que acabou dando muita sorte!!!). Por incrível que pareça, a arquibancada é bem mais confortável para quem usa muletas do que a Social. O degrau é maior que aquela "trilhozinho" da Social que o pessoal fica em pé em cima e dá pra esticar bem o pé no intervalo e antes do jogo. Durante o jogo fiquei em pé apoiado nas muletas mesmo. Só fui cansar o pé "bom" lá pelos 35min do segundo tempo, pois ele não está acostumado a sustentar o peso por tanto tempo sozinho. Melhor parte foi pular e alentar a "Grêêêêêêêêmio, eu te dou a vidaaaaaa. Tu és a alegriaaaa, do meu coraçããããão" num pé só, ao som de protestos da excelentíssima, mais preocupada que gato em dia de faxina.
Vamos ao momento Polaroid, então. Todo dedicado a essa fase meiga de pata quebrada.
Em destaque, o tal 5º metatarso.
E esse é o meu 5º metatarso...
Estreando o wireless da praia na companhia do Zigão.
Beber,cair, levantar!
Super motora!
Dia de jogo. Foto com a tiazinha do Poodle Caolho.
Always together.
O torcedor solitário.
Uh, é Avalanche!
Um belo cair de tarde no Monumental.
Grêmio, eu te dou a vida, tu és a alegria do meu coração!
Dando banda de carrinho no Bourbon.
Namastê!
* Fat Boy Slim - Right Here, Right Now