É gurizada... Natal tá ae. Uma vez me disseram que os anos são que nem estradas ou ruas que você passa todos os dias. No início parece que a viagem demora mais, porque seu cérebro registra todo e qualquer detalhe do percurso e isso passa a impressão que o tempo demora mais a passar. À medida que você começa a passar por ali todos os dias, seu cérebro (que é o mecanismo mais fabuloso e mais engenhoso do planeta Terra) irá preencher detalhes mínimos daquele percurso com informações já armazenadas, "poupando" que você tenha que processar e armazenar aquela informação novamente. Comparando grosseiramente, é como se fossem os "arquivos temporários de internet" que você de vez em quando limpa no seu computador - pelo menos você deveria limpar 1x por mês. Ao visitar uma página da internet já visitada, seu Internet Explorer não baixa de novo todas as imagens, mas sim busca do histórico aquilo que já foi baixado para não precisar processar novamente. É mais ou menos isso.
Sendo assim, como a ação de preencher um detalhe com uma informação armazenada é bem mais rápida do que captá-la e armazená-la, você tem esta nítida impressão que um mesmo percurso que dura o mesmo tempo pode parecer mais curto. O cérebro humano realmente é uma máquina sensacional.
E desta mesma forma ele age em relação aos anos. Com o passar do tempo, os dias, feriados, aniversários, natais, páscoas, etc vão ficando cada vez mais próximos e a distância entre os mesmos parece encurtar. "Mas já é Natal? Parece que a Páscoa foi semana passada...". Sinto lhe informar, caro leitor, mas se você tem estes sintomas significa que você está começando a ficar velho, o que não é ruim, de forma alguma. Bem pelo contrário: pode ser show de bola se você souber aproveitar da maneira certa ao invés de ficar reclamando que seu cabelo tá ficando branco.
Mas enfim. Não era bem sobre isso que eu queria escrever, mas acabei me empolgando (como sempre) e saiu isso. Ao falar de Natal no início, na verdade eu queria comentar que um dia desses eu fui no Iguatemi com minha Personal Stylist (sim, eu tenho uma Personal Stylest e ela se chama Paula Ene) pra dar uma renovada no guarda-roupa. Sabe? Pegar aquelas camisas surradas do seu guarda-roupa e dar para alguém, cabides vazios, limite no cartão, foda-se e seja feliz? Pois é isso mesmo. Dar um refresh no guarda-roupa e investir em mim mesmo um pouco. Nunca esqueça que o melhor investimento que você pode fazer é na sua própria aparência e bem estar. Tá bom, vai... é gostoso torrar grana em roupa. Eu gostei. É legal..... mas tb não é essa coisa toda que a mulherada fica louca por shopping e liquidação. Isso é um dos aspectos femininos (só mais um) que eu jamais entenderei. De qualquer forma, ir no Iguatemi em época de Natal é muito legal. Quando eu era piá eu adorava vir a Porto Alegre na época do Natal por 3 coisas:
1) Ver o relógio gigante de líquido verde do Iguatemi. Eu ficava horas olhando aquele relógio, impressionado. E olha que pra eu ficar muito tempo parado quando eu era pequeno era uma tarefa quase impossível. Pergunte à Dona Fátima (minha santa mãe que me aguentou e tem vaga garantida no céu) .
2) Comer fast food. Sim, não sei se os "criados em apartamento" aí sabem, mas só Porto Alegre tem McDonald's. Em Rio Pardo tinha (e ainda tem) o Dogão do Antônio do outro lado da "faixa" que faz o melhor lanche da cidade. Então pra mim era o máximo vir 1 ou 2 vezes por ano pra Capital comer McLanche Feliz e ganhar bonequinhos e outras coisinhas que eu via propaganda nos intervalos do Xou da Xuxa.
3) Ver a decoração de Natal. As pessoas que sempre moraram e se criaram em Porto Alegre não têm a noção exata do fascínio que uma criança criada numa cidade mais simples tem por coisas como a decoração de Natal do Iguatemi. Não confunda com ser criado em grota, roça, mato ou fim do mundo. Apesar das brincadeiras, eu não considero Rio Pardo um lugar assim. Tem cidades bem piores. Só que claro que aqui as coisas todas são maiores, mais bonitas, mais caprichadas, de mais bom gosto (menos o urso enforcado do Iguatemi - confira no Momento Polariod de hoje). É diferente de você ver a decoração de Natal da vitrine das Lojas Pompéia ou da Xavier.
O mais engraçado de tudo é que ainda hoje eu adoro ficar olhando as decorações de Natal. Foi por muito pouco e porque estávamos apertados de tempo no dia que eu e a Paula não entramos casa do Papai Noel a dentro pra voltar a ser crianças e ver os duendes (e principalmente as duendas que eram bem ajeitadas hehehe).
Cara.... hoje à noite eu e a Paula fomos jantar no Tudo Pelo Social. Depois de muito tempo falando, falando e nunca concretizando, resolvemos ir pra ver "qual é". Restaurante bem cara de restaurante. Garçons de camisa branca e calça preta, gentarada falando e rindo e pratos enormes circulando pra lá e pra cá. Legal que logo que eu entrei, senti o mesmo cheiro de um restaurante super antigo e "família" de Rio Pardo chamado Century (que todo mundo falava "centúri"). Sobre o tamanho dos pratos, é simplesmente ABSURDO. Eu e minha irmã somos ambos excelentes garfos, daqueles que avó tem gosto de ver comer, e mal chegamos na metade de um bife à parmegiana. Pedimos pra embrulhar pra levar. Na verdade é bem simples: os caras pegam um filé INTEIRO, abrem, recheiam com presunto e queijo, fritam, tacam-lhe molho e servem com uma porção nababesca de fritas e arroz. Dá para quatro pessoas comerem tranquilamente e é delicioso. Recomendo.
Ainda na farra gastronômica da semana, fui no Outback eu matei a saudade de um New York Strip. É um corte americano que mistura filé e contra-filé, acompanhado de uma porção de arroz. Eu comia esse bife umas 2 ou 3 vezes por semana quando estava nos EUA. Bom que é uma barbaridade. Dá bem pra 1 pessoa com fome e que goste de carne matar sozinho. Detalhe que ele custa 5 reais a mais do que o mega-ultra filé do Tudo Pelo Social, mas não dá pra comprar os ambientes ;-)
Momento Polaroid!! \o/
Sendo assim, como a ação de preencher um detalhe com uma informação armazenada é bem mais rápida do que captá-la e armazená-la, você tem esta nítida impressão que um mesmo percurso que dura o mesmo tempo pode parecer mais curto. O cérebro humano realmente é uma máquina sensacional.
E desta mesma forma ele age em relação aos anos. Com o passar do tempo, os dias, feriados, aniversários, natais, páscoas, etc vão ficando cada vez mais próximos e a distância entre os mesmos parece encurtar. "Mas já é Natal? Parece que a Páscoa foi semana passada...". Sinto lhe informar, caro leitor, mas se você tem estes sintomas significa que você está começando a ficar velho, o que não é ruim, de forma alguma. Bem pelo contrário: pode ser show de bola se você souber aproveitar da maneira certa ao invés de ficar reclamando que seu cabelo tá ficando branco.
Mas enfim. Não era bem sobre isso que eu queria escrever, mas acabei me empolgando (como sempre) e saiu isso. Ao falar de Natal no início, na verdade eu queria comentar que um dia desses eu fui no Iguatemi com minha Personal Stylist (sim, eu tenho uma Personal Stylest e ela se chama Paula Ene) pra dar uma renovada no guarda-roupa. Sabe? Pegar aquelas camisas surradas do seu guarda-roupa e dar para alguém, cabides vazios, limite no cartão, foda-se e seja feliz? Pois é isso mesmo. Dar um refresh no guarda-roupa e investir em mim mesmo um pouco. Nunca esqueça que o melhor investimento que você pode fazer é na sua própria aparência e bem estar. Tá bom, vai... é gostoso torrar grana em roupa. Eu gostei. É legal..... mas tb não é essa coisa toda que a mulherada fica louca por shopping e liquidação. Isso é um dos aspectos femininos (só mais um) que eu jamais entenderei. De qualquer forma, ir no Iguatemi em época de Natal é muito legal. Quando eu era piá eu adorava vir a Porto Alegre na época do Natal por 3 coisas:
1) Ver o relógio gigante de líquido verde do Iguatemi. Eu ficava horas olhando aquele relógio, impressionado. E olha que pra eu ficar muito tempo parado quando eu era pequeno era uma tarefa quase impossível. Pergunte à Dona Fátima (minha santa mãe que me aguentou e tem vaga garantida no céu) .
2) Comer fast food. Sim, não sei se os "criados em apartamento" aí sabem, mas só Porto Alegre tem McDonald's. Em Rio Pardo tinha (e ainda tem) o Dogão do Antônio do outro lado da "faixa" que faz o melhor lanche da cidade. Então pra mim era o máximo vir 1 ou 2 vezes por ano pra Capital comer McLanche Feliz e ganhar bonequinhos e outras coisinhas que eu via propaganda nos intervalos do Xou da Xuxa.
3) Ver a decoração de Natal. As pessoas que sempre moraram e se criaram em Porto Alegre não têm a noção exata do fascínio que uma criança criada numa cidade mais simples tem por coisas como a decoração de Natal do Iguatemi. Não confunda com ser criado em grota, roça, mato ou fim do mundo. Apesar das brincadeiras, eu não considero Rio Pardo um lugar assim. Tem cidades bem piores. Só que claro que aqui as coisas todas são maiores, mais bonitas, mais caprichadas, de mais bom gosto (menos o urso enforcado do Iguatemi - confira no Momento Polariod de hoje). É diferente de você ver a decoração de Natal da vitrine das Lojas Pompéia ou da Xavier.
O mais engraçado de tudo é que ainda hoje eu adoro ficar olhando as decorações de Natal. Foi por muito pouco e porque estávamos apertados de tempo no dia que eu e a Paula não entramos casa do Papai Noel a dentro pra voltar a ser crianças e ver os duendes (e principalmente as duendas que eram bem ajeitadas hehehe).
Cara.... hoje à noite eu e a Paula fomos jantar no Tudo Pelo Social. Depois de muito tempo falando, falando e nunca concretizando, resolvemos ir pra ver "qual é". Restaurante bem cara de restaurante. Garçons de camisa branca e calça preta, gentarada falando e rindo e pratos enormes circulando pra lá e pra cá. Legal que logo que eu entrei, senti o mesmo cheiro de um restaurante super antigo e "família" de Rio Pardo chamado Century (que todo mundo falava "centúri"). Sobre o tamanho dos pratos, é simplesmente ABSURDO. Eu e minha irmã somos ambos excelentes garfos, daqueles que avó tem gosto de ver comer, e mal chegamos na metade de um bife à parmegiana. Pedimos pra embrulhar pra levar. Na verdade é bem simples: os caras pegam um filé INTEIRO, abrem, recheiam com presunto e queijo, fritam, tacam-lhe molho e servem com uma porção nababesca de fritas e arroz. Dá para quatro pessoas comerem tranquilamente e é delicioso. Recomendo.
Ainda na farra gastronômica da semana, fui no Outback eu matei a saudade de um New York Strip. É um corte americano que mistura filé e contra-filé, acompanhado de uma porção de arroz. Eu comia esse bife umas 2 ou 3 vezes por semana quando estava nos EUA. Bom que é uma barbaridade. Dá bem pra 1 pessoa com fome e que goste de carne matar sozinho. Detalhe que ele custa 5 reais a mais do que o mega-ultra filé do Tudo Pelo Social, mas não dá pra comprar os ambientes ;-)
Momento Polaroid!! \o/