terça-feira, 9 de outubro de 2007

Did they get you to trade your heroes for ghosts?

Antes de qualquer coisa (lembrando que "antes de mais NADA" não existe) eu gostaria de agradecer ao pessoal que visita o blog e deixa comentários. Impressionante a repercussão do último post, quando escrevi sobre uma coisa totalmente besta e sem utilidade como técnicas de consumo de pacotes de batatinha. Quando escrevo sobre coisa de fundamento ninguém fala nada. Mesmo assim, obrigado! =)

Por isso que irei atender aos apelos populares e escrever sobre uma coisa que todo mundo conhece. Antes de dizer o que é, eu gostaria de chamar sua atenção, prezado leitor (que está perdendo seu tempo precioso vindo aqui nessa mer**), para a imagem abaixo:



Local: Cavanhas da Barão, sexta-feira, 28/09/2007 22:00. O que pode ser tão interessante a ponto de fazer todas estas pessoas largarem o que estão fazendo (comer, no caso, já que o Cavanhas é uma casa de lanches) e ficar olhando para um ponto fixo? Repare que NINGUÉM está comendo e TODOS olham para a mesma direção. Pois se você pensou "último capítulo da novela das 8", acertou na mosca. Sim, essa galera aí, mais todos os garçons do local, que não saíram no quadro da foto, estavam olhando fixamente para a TV para saber quem matou a... a... gostosinha aquela.. a Taís!! Como eu estava sentado exatamente sob a TV acabei não acompanhando o desenrolar desta história interessantíssima da qual não acompanhei um capítulo sequer. Isto também fez com que eu tivesse a presença de espírito de capturar esse momento sui generis. "Ai machão. Admite aí que vê novela que nem todo mundo", você deve estar pensando. Olha, em primeiro lugar, "apa" (isso mesmo, "apa" - apa puta que pariu). Em segundo lugar, eu não teria problema nenhum em admitir que assisto novela. Já assisti muita novela legal que passou na Globo. Tieta, Vamp, A Viagem, Por Amor, Rei do Gado, etc., são algumas que consigo lembrar. Devo admitir que nos últimos 3 ou 4 anos eu não tenho acompanhado novela mesmo. De repente porque faz mais ou menos isso de tempo que eu assino TV a cabo e sempre tem alguma coisa mais interessante pra assistir do que a Globo. Ultimamente só tenho ligado na Globo para assistir futebol e F1 and that's all.

Mudando de saco pra mala, ontem estava passando pela bela e variada sessão de frutas e verduras do Bourbon (sim, eu passo ali ocasionalmente pra ver o que há de novo no fantástico mundo dos hortifrutigranjeiros) e eis que me deparo com... abacaxis!! Sim, dezenas deles, centenas, milhares (tá bom, exagerei um pouco). Eu ainda sou do tempo que abacaxis eram frutas do verão. Dezembro.... fim de Novembro, no máximo. Quando íamos pra praia, sempre parávamos naquelas quitandas improvisadas à beira do asfalto que vendiam abacaxis, pêssegos e uma gama de frutas da estação. Lembro que os abacaxis eram pequenos, bem docinhos e individuais, ou seja, você espetava um pauzinho em cada uma das extremidades e comia um inteiro tranquilamento, se lambuzando todo, é claro. Bons tempos. Hoje em dia você encontra abacaxi em Outubro. Na verdade, se você parar bem para pensar, não existe mais "época" das frutas. A rigor você encontra de tudo em qualquer época, é só saber onde procurar.

Atualmente tudo está mais fácil e mais disponível e nós nem sempre percebemos como as coisas evoluíram neste sentido de alguns anos para cá. Quinze anos atrás, se era 10 da noite e você queria ouvir.... More Than Words, do Extreme, SEM ter a fita cassete ou o LP, esquece, meu amigo. Já era. Só no outro dia que vc teria que correr na loja de discos mais próxima e pedir pro tiozinho gravar uma "seleção" pra você em fita. Sim, pq aí você aproveitaria para gravar, além da More Than Words, mais uns hits de sucesso da época como By My Side, Sweet Child of Mine, Enjoy the Silence, You are the One, Listen to Your Heart, etc. Isso se a vontade de curtir o som ainda durasse até o outro dia. Pois hoje não leva mais de 5 ou 10 minutos para você ter em mãos qualquer música que você possa desejar. Somem-se a estes mais 1 ou 2 minutos para ela estar na playlist do seu iPod e você poder sair cantarolando o novo tune pelas ruas, imerso no seu universo musical privado e recém criado graças ao Ares, Emule, Isohunt, ou o que quer que te faça feliz.

Momento Polaroid desta semana é dedicado a duas coisas que eu amo: minha simpatissíssima cidade natal, Rio Pardo e meu cão Bidu.



Bar e Lancheria Absinto - uma das diversas opções da agitada noite riopardense. (pra o que essas pessoas tão olhando???)


Trânsito caótico do centro riopardense.


"Onde tudo começou" - meus primeiros "passos" nessa vida maledetta de balada foi aí neste lugar. A primeira e única Rota 66 - Te vejo na 66.


Museu Barão de Santo Ângelo - logo na entrada tem uma cadeira que dizem ter sido usada por Dom Pedro II....


Conhece "cachorrinho na janela"?


Bidu, tua sorte é ser lindo e fofo!

Era isso. Sexta-feira, feriado a vista \o;

Namastê!

4 comentários:

Letícia Bittencourt disse...

riops =D
saudade ^^
olha o bidduuuuuu ^^ q fófi
HAHAHA
a cadeira é fato,.. dizem que Dom Pedro usou mesmo HAHAHA
coisas q só acontecem em rio pââârrrddooo =p

saudade da minha terra =p

=*

Guilherme disse...

http://www.youtube.com/watch?v=R_G0s9lvFz0

Tchê, vídeo para ver fora do trabalho. Não que seja de conteúdo pesado, apenas que não dá pra assistir na firma. :)

Abraço e DÁ-LHE GRÊMIO!!!

Drika Bruzza disse...

Well... let me start thinking about that.
Primeiro, tu já tinha falado da novela das 8 e sim, "quem matou a Taís?", foi aquela pergunta que toooooodos os finais de novela inventam, como a da Odete Roitman, etc. Clichêzão puro, daqueles que prende babaca mesmo. Taí na foto a prova. Nego com o xis mais gostoso de Porto Alegre na frente, esfriando, fazendo a batata frita amolecer e se tu amassar com um garfo ela despeja óleo prato abaixo, enquanto a Coca-Cola perde o gás e o queijo do lanche vira uma borracha véia. Quem liga, não é mesmo? Daqui a pouco, "plim, plim", intervalo e aí volta a andar a vida no Brasil. Tu consegue imaginar como o país todinho parou? Na Bahia, imagino as baianas na feira de Santana com uma mini TV, no Ceará as casas de barro e a TV ligada com a vizinhança toda assistindo, em Santa Catarina a tiazona gorda sentada na varanda, em Rio Grande o vivente sorvendo aquele chimas básico, com os olhos grudados na tela. Se existe algo que atinja mais o ser humano que a TV, tô pra ver. E olha, pra te ser bem sincera, quem aproveita final de novela das 8 é piá, que fica com a casa à vontade e pode fazer a bagunça que fizer, correr de pé descalço sem o menos problema e chance de escutar "Caminha, guri, calçar tuas chinela!", já que se alguém abre a boca e a sala inteira faz "Shhhhhh!!! Cala essa boca, mãe!"... fora os clássicos tios e tias que vão te visitar NO DIA do final da novela, e tu avisa "Olha, senta aí que eu vou ver o final da novela", e acaba tendo que responder mil perguntas de quem nunca viu e agora quer entender meses em um capítulo. Clássico também é não receber nenhum telefonema durante o último capítulo. Tu vê as ruas quase desertas mas não deixa de reparar que todas as janelas refletem a mesma cor no mesmo instante, eu costumava reparar isso no apê dos meus amigos. Sabia quem via a Globo, quem não via.
Enfim, nesse capítulo diminuem acidentes, assaltos, brigas de facão, etc, porque em qualquer bolicho tu vê a tal TV ligada. É um "pause" na vida cotidiana.
Sobre Rio Pardo, "dizem que Dom Pedro II sentou nela" é muito vago. Aliás, se cada cadeira que bunda famosa sentou fosse ser exposta, faltaria museu.
No mais, Bidu fofíssimo, "ghuuuuuuur" total.
E outra: sobre anos 80 não vou comentar, porque eu sou "guria" demais :P
Hahahaha xD
Acreditou? Ouve uma do INXS ae! :D

Bisoux.

Anônimo disse...

Primo! Eu também ando por fora do mundo das novelas. Essa vida de trabalhadora noturna aboliu novelas da minha vida. E ó Rio Pardo! Sabe que esta cidade que tu tanto ama também mora no meu coração! Bons e felizes momentos tive por lá! Sinto uma saudade só olhando pra essas fotos.. mimimimimi :(
E nem comento esse sem vergonha do bidu, sorte que ele é lindo e fofo mesmo!

Beeeeijo!