Tem coisa mais irritante do que quando você se programa pra uma coisa e ela acaba não acontecendo? Quem me conhece há mais tempo já sabe que uma das coisas que mais me tiram do sério é quando alguém combina algo comigo e liga 1h antes dizendo "olha infelizmente não vou poder porque a família do meu tio chegou de surpresa". Poucas coisas me emputecem mais que planos desfeitos. Eu não sei exatamente o porquê. Talvez este seja um excelente objeto de análise para algum psiquiatra quando eu resolver deitar num divã. Eu imagino que uma das raízes deste comportamento seja o fato de que EU sou sempre bem organizado. Eu planejo as coisas, marco com antecedência, eu me importo com o fato de que a pessoa com a qual marquei o cinema, janta, boate, viagem, ou o diabo a quatro também se planejou. Sendo assim, procuro não frustrar a expectativa que esta pessoa tenha, de repente, criado. Sei lá. Eu não gosto que façam comigo, então não faço pros outros. Isto chama-se empatia.
Mas este rodeio todo foi só pra dizer que hoje eu voltei emputecido da vida para casa. Você arruma a mala da academia toda certinha, separa bermuda, camiseta, luvas de musculação, garrafinha, tenis, abrigo pro frio, boné. Tudo ajeitado e belo dentro da mochila. Eis que após entrar no estacionamento, subir as escadas, tirar toda a roupa no vestiário, colocar a vestimenta de malhação vc se dá conta que.... CARA... CADÊ MINHAS MEIAS?!?!?!?! Dou aquela respirada funda............... -.= Calma, Thiago, calma... usa a meia social mesmo BEM dobrada que ninguém vai ver. Blz. Saí pisando já meio resbalando (meia social não foi feita pra tênis, né?). Quando vou pegar o cadeado pra fechar o armário, me dou conta que esqueci a chave do cadeado no carro. Aí olhei pra cima e disse "Tá bom. Já entendi. Não é pra eu malhar hoje. Blz.". Sai pisando meio firme pela indignação, mas tb meio escorregando dentro do tênis com aquela meia social fina horrível e vim pra casa. Eu sou adepto de uma teoria que as coisas nunca acontecem por acaso. Tudo na vida tem seu motivo de ser. Eu tento pensar nisso nessas horas. Vai que se eu tivesse ido malhar e saísse mais tarde eu fosse ser assaltado na sinaleira ou um Scania sem freio passaria a milhão pelo sinal vermelho me levando junto? Ninguém tem como prever essas coisas.
Estou passando meio que por um momento deja vu. É algo bem pessoal e que prefiro não falar pra ninguém (pelo menos não por enquanto). Sabe quando você tem a sensação de "Hmmmmm.... já vi esse filme e sei bem como ele acaba"? Ainda bem mesmo que sei como ele acaba também. Isto signifca que ele nem chegará ao final. Se tem uma coisa boa que a maturidade tanto de vida quanto sentimental traz pra você é a capacidade de dar um rumo de forma fria a e calculista para as coisas que você se desesperava facilmente antes. Mesmo assim....que coisa... nunca é fácil!!! Nunca é simples. Nunca é direto. Eu sou racional demais, planejado demais. Muito preto no branco, direto ao ponto, "sim ou nao", "verdadeiro ou falso", "vai ou racha". Por que eu tenho essa atração incontrolável pelas coisas que fogem do meu controle? ... reticências e mais reticências... por que as coisas não acontecem de forma fluída, uniforme, pelo caminho mais simples, pelo trammit normal, pelas vias mais lógicas? Muitas reticências e muitos porquês. e este texto já perdeu o motivo de ser. Juro que se eu fosse um escritor das antigas em frente a uma máquina de escrever ele já estaria dentro de uma lata de lixo....
Vamos mudar de saco pra mala e falar do momento Polaroid. Semana passada fui no aniversário da minha amiga Jaque no Shrine Pub. Cara... tinha um tal de "Encontro da Comunidade Balzaquianos de Porto Alegre" rolando no lugar. Muito engraçado o monte de tiozinhos e tiazinhas com todo gás ao som de um excelente rock dos anos 60/70.
Dentro do Shrine - bela frase.
Voltando da festa. Pombinha e mendigo no centro de Poa.
Igreja Nossa Senhora das Dores.
O centro de Poa vazio em plena manhã de feriado.
Centro de Cultura Mário Quintana, idem
Namastê!
Mas este rodeio todo foi só pra dizer que hoje eu voltei emputecido da vida para casa. Você arruma a mala da academia toda certinha, separa bermuda, camiseta, luvas de musculação, garrafinha, tenis, abrigo pro frio, boné. Tudo ajeitado e belo dentro da mochila. Eis que após entrar no estacionamento, subir as escadas, tirar toda a roupa no vestiário, colocar a vestimenta de malhação vc se dá conta que.... CARA... CADÊ MINHAS MEIAS?!?!?!?! Dou aquela respirada funda............... -.= Calma, Thiago, calma... usa a meia social mesmo BEM dobrada que ninguém vai ver. Blz. Saí pisando já meio resbalando (meia social não foi feita pra tênis, né?). Quando vou pegar o cadeado pra fechar o armário, me dou conta que esqueci a chave do cadeado no carro. Aí olhei pra cima e disse "Tá bom. Já entendi. Não é pra eu malhar hoje. Blz.". Sai pisando meio firme pela indignação, mas tb meio escorregando dentro do tênis com aquela meia social fina horrível e vim pra casa. Eu sou adepto de uma teoria que as coisas nunca acontecem por acaso. Tudo na vida tem seu motivo de ser. Eu tento pensar nisso nessas horas. Vai que se eu tivesse ido malhar e saísse mais tarde eu fosse ser assaltado na sinaleira ou um Scania sem freio passaria a milhão pelo sinal vermelho me levando junto? Ninguém tem como prever essas coisas.
Estou passando meio que por um momento deja vu. É algo bem pessoal e que prefiro não falar pra ninguém (pelo menos não por enquanto). Sabe quando você tem a sensação de "Hmmmmm.... já vi esse filme e sei bem como ele acaba"? Ainda bem mesmo que sei como ele acaba também. Isto signifca que ele nem chegará ao final. Se tem uma coisa boa que a maturidade tanto de vida quanto sentimental traz pra você é a capacidade de dar um rumo de forma fria a e calculista para as coisas que você se desesperava facilmente antes. Mesmo assim....que coisa... nunca é fácil!!! Nunca é simples. Nunca é direto. Eu sou racional demais, planejado demais. Muito preto no branco, direto ao ponto, "sim ou nao", "verdadeiro ou falso", "vai ou racha". Por que eu tenho essa atração incontrolável pelas coisas que fogem do meu controle? ... reticências e mais reticências... por que as coisas não acontecem de forma fluída, uniforme, pelo caminho mais simples, pelo trammit normal, pelas vias mais lógicas? Muitas reticências e muitos porquês. e este texto já perdeu o motivo de ser. Juro que se eu fosse um escritor das antigas em frente a uma máquina de escrever ele já estaria dentro de uma lata de lixo....
Vamos mudar de saco pra mala e falar do momento Polaroid. Semana passada fui no aniversário da minha amiga Jaque no Shrine Pub. Cara... tinha um tal de "Encontro da Comunidade Balzaquianos de Porto Alegre" rolando no lugar. Muito engraçado o monte de tiozinhos e tiazinhas com todo gás ao som de um excelente rock dos anos 60/70.
Dentro do Shrine - bela frase.
Voltando da festa. Pombinha e mendigo no centro de Poa.
Igreja Nossa Senhora das Dores.
O centro de Poa vazio em plena manhã de feriado.
Centro de Cultura Mário Quintana, idem
Namastê!