Sabe que eu sempre achei meio bobagem essa coisa de coisas relaxantes e que podem mudar seu humor de uma hora pra outra? Por exemplo: nunca acreditei muito que se você está emputecido com o mundo ou com vontade de jogar pela janela o primeiro que lhe diz "oi", é só fazer uma sessão de Shiatsu que você sai falando com os pássaros.
Pois a coisa mais engraçada aconteceu hoje. Depois do meu time tomar uma chinelada homérica do Vitória, eu estava no quarto com uma cara de cu do tamanho do universo que nem um abostado na frente do computador. Sabe? Pensando na morte da bezerra e como a vida é injusta, como tudo que é bom é imoral, ilegal, caro ou engorda. Pensando, como sabiamente diz o meu amigo Brum, que "os burros é que são felizes" e mais num monte de porcarias que só quem fica trancafiado em casa depois de uma decepção pode pensar.
Pois veja que de repente eu tenho a brilhante idéia de olhar pra fora da janela, numa fresta da persiana que estava aberta e me dei conta do óbvio: o dia lá fora estava maravilhoso. Sim, o dia estava espetacular, eram 19h de um domingo sensacional de sol e eu estava em casa chorando as pitangas por causa de futebol. Amo o Grêmio, todos que me conhecem sabem disso, mas também não vou deixar que uma derrota influencie negativamente na minha qualidade de vida. Como diria o velho Alcir, de Rio Pardo: "Ooooolmiro! Primeiro eu, depois as ovelhas.". Peguei meus apetrechos de mateador, cevei um mate bem amargo, mateira a tiracolo e fui ver um dos espetáculos mais lindos que Porto Alegre oferece aos seus habitantes e aos que passam de visita: o por-do-sol do Guaíba. Ainda estava emputecido por causa do jogo, claro, mas isso não me impediu de sair de casa para espairecer. Ficar em casa não ia adiantar nada. Como eu tinha um pouco mais de meia hora pro sol se por, fui até o Gasômetro naquele meu jeito "taxista" de dirigir. Quem anda comigo sabe como é. Apressado, espremendo o carro aqui, ali, buzinando, xingando, ou seja, normal de sempre.
Bueno, cheguei lá uns 15mins antes do sol se por. Me ajeitei num lugar que dava pra ver bem, servi um mate, liguei o ipod numas músicas legais e fiquei mateando solito vendo o sol vagarosamente baixar. Pois não é que aquilo me fez muito bem? Não sei explicar exatamente. Parece que a calma e serenidade do sol pondo-se sem pressa passou pra mim. Matear olhando o horizonte sem falar com ninguém, sem prestar atenção em mais nada que não fosse o ritual diário da natureza, em seu ciclo infindável e que tem a capacidade de reiniciar e fazer exatamente igual todos os dias. Ciclo este que vai continuar quando todos formos para uma melhor. Talvez dei-se conta que apressar-se e estressar-se com as coisas não adianta em nada. Tudo estará lá ainda e continuará lá quando você chegar. Apressando-se, de repente quem não chegue seja você. Na volta eu parecia outra pessoa no trânsito. Sem ficar trocando de faixa toda hora, sem buzinar, sem reclamar, sem avançar sinal amarelo, etc. Tudo isso sem sem ser abostado, claro. Sem ser lento atrapalhando os outros, sem fazer coisa de barbeiro lerdo. Simplesmente circulando no limite da via, respeitando todas as sinalizações, fazendo tudo com calma e sem pressa. Na real é como todo mundo deveria dirigir. Experimente fazer uma hora. Você nem imagina como faz uma diferença enorme na sua qualidade de vida.
Acalma qualquer um. Melhor que Maracujina.
Bueno, falando em qualidade de vida, eu viz uma indiada fenomenal ontem. Minha cuia de chimarrão trincou e estava vazando. Pensei "vou ter que ir no mercado público comprar uma nova". O dia estava bonito, não estava calor, era cedo, eu não tinha nada pra fazer e havia tempo de sobra o dia todo. Aí surgiu a idéia de ir a pé. Sim, a pé! Saí de casa as 14:10, garrafinha de água, roupas leves, tênis, boné, óculos e muita disposição. A idéia inicial era chegar no mercado, comprar a cuia e voltar de busão. Só que quando eu cheguei lá ainda estava tão bem que resolvi fazer o caminho de volta a pé também. Se quiser fazer um dia, fique a vontade, mas tem que estar com um bom preparo. Fazer 4 a 5 aulas de Spinning por semana me ajudou bastante. Se você está há um tempo sem fazer atividade física, não aconselho. Não é pra qualquer um ir e voltar. Só ir ou só voltar, aí acho que é tranquilo.
Quem quiser olhar a epopéia toda, fiz um álbum no Orkut apenas do passeio. Clique aqui e bom turismo. O momento Polaroid de hoje mostra os "highlights" da aventura, mas no álbum do Orkut está bem mais legal e completo.
Bueno, pra começar, vamos à rota de ida:
Exibir mapa ampliado
Sim.... andei tudo isso sim. Sou louco? Talvez.
Saindo de casa. 14:10.
Pois a coisa mais engraçada aconteceu hoje. Depois do meu time tomar uma chinelada homérica do Vitória, eu estava no quarto com uma cara de cu do tamanho do universo que nem um abostado na frente do computador. Sabe? Pensando na morte da bezerra e como a vida é injusta, como tudo que é bom é imoral, ilegal, caro ou engorda. Pensando, como sabiamente diz o meu amigo Brum, que "os burros é que são felizes" e mais num monte de porcarias que só quem fica trancafiado em casa depois de uma decepção pode pensar.
Pois veja que de repente eu tenho a brilhante idéia de olhar pra fora da janela, numa fresta da persiana que estava aberta e me dei conta do óbvio: o dia lá fora estava maravilhoso. Sim, o dia estava espetacular, eram 19h de um domingo sensacional de sol e eu estava em casa chorando as pitangas por causa de futebol. Amo o Grêmio, todos que me conhecem sabem disso, mas também não vou deixar que uma derrota influencie negativamente na minha qualidade de vida. Como diria o velho Alcir, de Rio Pardo: "Ooooolmiro! Primeiro eu, depois as ovelhas.". Peguei meus apetrechos de mateador, cevei um mate bem amargo, mateira a tiracolo e fui ver um dos espetáculos mais lindos que Porto Alegre oferece aos seus habitantes e aos que passam de visita: o por-do-sol do Guaíba. Ainda estava emputecido por causa do jogo, claro, mas isso não me impediu de sair de casa para espairecer. Ficar em casa não ia adiantar nada. Como eu tinha um pouco mais de meia hora pro sol se por, fui até o Gasômetro naquele meu jeito "taxista" de dirigir. Quem anda comigo sabe como é. Apressado, espremendo o carro aqui, ali, buzinando, xingando, ou seja, normal de sempre.
Bueno, cheguei lá uns 15mins antes do sol se por. Me ajeitei num lugar que dava pra ver bem, servi um mate, liguei o ipod numas músicas legais e fiquei mateando solito vendo o sol vagarosamente baixar. Pois não é que aquilo me fez muito bem? Não sei explicar exatamente. Parece que a calma e serenidade do sol pondo-se sem pressa passou pra mim. Matear olhando o horizonte sem falar com ninguém, sem prestar atenção em mais nada que não fosse o ritual diário da natureza, em seu ciclo infindável e que tem a capacidade de reiniciar e fazer exatamente igual todos os dias. Ciclo este que vai continuar quando todos formos para uma melhor. Talvez dei-se conta que apressar-se e estressar-se com as coisas não adianta em nada. Tudo estará lá ainda e continuará lá quando você chegar. Apressando-se, de repente quem não chegue seja você. Na volta eu parecia outra pessoa no trânsito. Sem ficar trocando de faixa toda hora, sem buzinar, sem reclamar, sem avançar sinal amarelo, etc. Tudo isso sem sem ser abostado, claro. Sem ser lento atrapalhando os outros, sem fazer coisa de barbeiro lerdo. Simplesmente circulando no limite da via, respeitando todas as sinalizações, fazendo tudo com calma e sem pressa. Na real é como todo mundo deveria dirigir. Experimente fazer uma hora. Você nem imagina como faz uma diferença enorme na sua qualidade de vida.
Acalma qualquer um. Melhor que Maracujina.
Bueno, falando em qualidade de vida, eu viz uma indiada fenomenal ontem. Minha cuia de chimarrão trincou e estava vazando. Pensei "vou ter que ir no mercado público comprar uma nova". O dia estava bonito, não estava calor, era cedo, eu não tinha nada pra fazer e havia tempo de sobra o dia todo. Aí surgiu a idéia de ir a pé. Sim, a pé! Saí de casa as 14:10, garrafinha de água, roupas leves, tênis, boné, óculos e muita disposição. A idéia inicial era chegar no mercado, comprar a cuia e voltar de busão. Só que quando eu cheguei lá ainda estava tão bem que resolvi fazer o caminho de volta a pé também. Se quiser fazer um dia, fique a vontade, mas tem que estar com um bom preparo. Fazer 4 a 5 aulas de Spinning por semana me ajudou bastante. Se você está há um tempo sem fazer atividade física, não aconselho. Não é pra qualquer um ir e voltar. Só ir ou só voltar, aí acho que é tranquilo.
Quem quiser olhar a epopéia toda, fiz um álbum no Orkut apenas do passeio. Clique aqui e bom turismo. O momento Polaroid de hoje mostra os "highlights" da aventura, mas no álbum do Orkut está bem mais legal e completo.
Bueno, pra começar, vamos à rota de ida:
Exibir mapa ampliado
Sim.... andei tudo isso sim. Sou louco? Talvez.
Saindo de casa. 14:10.
Não me aguentei e parei no The Best Food na 24 de Outubro. Milk-shake de ovomaltine depois de descer a Lucas.
Já no mercado público, uma merecida salada de frutas com sorvete de creme na Banca 40.
Bueno, começou o caminho de volta. Segue o trajeto que fiz pra voltar:
Exibir mapa ampliado
Aqui resolvi sair do marasmo de fazer exatamente o mesmo caminho de retorno. Entrei na Sarmento Leite bem na frente da Igreja Conceição. Bairro Independência.
Ah a esquina de casa. Bairro Jardim Botânico.
Namastê!
* Reel 2 Real - I Like to Move It