Carnaval... ah o Carnaval. Eu já passei dos meus tempos de folia. Na verdade, eu acho que esses tempos nunca passaram por mim direito. No máximo uma passadinha de relance para dar um "oi". Acho que características minhas contribuíram pra eu não ser um chegado em carnaval. O fato de eu não saber dançar, somado a que não gosto de samba, não gosto de festas quentes com gente suada e se apertando, além do fato de eu jamais ter sido um grande pegador de "uma noite" contribuíram para que meus carnavais nunca fosse mto empolgantes. Se fiz carnavais legais? Ah, fiz sim. Não posso reclamar de 2 ou 3 que posso chamar de inesquecíceis. Que eu daria de tudo para que voltassem e que levarei na memória para sempre. Mas nunca fui daqueles que fica triste quando acaba ou eufórico quando se aproxima. Hoje em dia é mais um feriado prolongado do que qualquer outra coisa.
Mudando de alhos para bugalhos, é engraçado que, quando somos pequenos, as coisas parecem ter dimensões maiores. Lugares, ruas, pessoas, cidades, etc que quando você era pequeno pareciam gigantescas ou distantes, mas agora parecem estar menores ou mais perto.
Estava pensando sobre isso quando fui dar minha corridinha no cair da tarde na Cabanha Santa Flora, interior de Rio Pardo, nas proximidades da Barragem (mais conhecida pelos leitores do blog como "Fazenda do Seu Paulo"). Um dia escrevo aqui no blog como toda essa "brincadeira" de fazenda começou lá em casa. Eu sempre tenho maior orgulho de escutar quando meus pais contam como tudo aquilo lá começou e era tudo um matagal na altura do peito. Enfim, fui passar o carnaval por aquelas bandas e, apesar da cerveja gelada e da carne gorda, não abri mão de fazer um exercício. Resolvi fazer um percurso pela estrada que costumava fazer quando era pequeno. Lembro perfeitamente que tal trajeto era bem longo e que, portanto, demoraria tempo para cumprí-lo. Me preparei bem, me alimentei antes, tomei água e fui. Dez minutos de caminhada (o que normalmente faço de aquecimento) foram suficientes pra me levar até uma ponte que eu, por diversas vezes, achava um ponto prudente para dar meia volta, pois eu já havia ido muito longe e estava na hora de voltar. E eu tinha recém feito aquecimento...
Comecei a correr. Meu objetivo: uma fazenda alguns poucos quilômetros para frente, no alto de uma subida íngreme. Lembro também que apenas UMA vez na vida eu tinha corrido até essa fazenda e voltado sem parar pra descansar. Portanto, seria um desafio e tanto. iPod, frequencimetro, relógio.. compenetrado no meu próprio mundo de músicas "bate-estaca" (não vem me dizer que vc faz exercício escutando Kenny G) e, antes do que imaginava, eu havia chegado! "Mas já?". Olhei no relógio e haviam transcorrido apenas 12 minutos. Pouco mais de 4 músicas. Dei meia volta igual. Resolvi que iria fazer correndo o trajeto dos 10 minutos iniciais da caminhada, pra compensar o tempo ridículo da primeira perna, chegando assim perto de 35mins, uma corrida leve.
Cheguei de volta e pensei "Que fácil que foi. Pq será que eu achava tão difícil?". Não estou me achando bonzão. Precisei de tempo pra correr 35 mins com esta facilidade (quando comece não aguentava nem 5). Mas, por exemplo, em Poa eu corro 50mins no Parcão. Correr 35 foi barbada. Pois foi aí que essa teoria me veio na cabeça. Comece a reparar que as coisas que eram mais difíceis, maiores, mais longe, levavam mais tempo, etc hoje podem parecer mais acessíveis, mais fáceis de atingir. Será que o que está impedindo você de conseguir alcançar alguns objetivos não é você mesmo? Tente outra vez...
Momento cultural: Voltando para Porto Alegre hoje de manhã, ouvi um som que estava estreando na Atlântida. O nome da banda é Pública e a música que está estourando é a faixa 5, chamada Polaris. Entrando no http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=6446 e fazendo um cadastrinho rápido de 1 minuto, vc tem acesso gratuito (e legalizado) para baixar o disco inteiro se quiser. Se não quiser cadastrar, vc pode ouvir todas as faixas tb, só que sem baixar, daí. Eu gostei de todas elas. É uma verdadeira viagem pelos anos 80, bandas como Engenheiros, Legião, Nenhum de Nós e Strokes influenciaram os caras e vc nota vivamente nos arranjos as influências de cada um destes mitos separadamente. Vale conferir!
Momento Polaroid é especial Cabanha Santa Flora!
Mudando de alhos para bugalhos, é engraçado que, quando somos pequenos, as coisas parecem ter dimensões maiores. Lugares, ruas, pessoas, cidades, etc que quando você era pequeno pareciam gigantescas ou distantes, mas agora parecem estar menores ou mais perto.
Estava pensando sobre isso quando fui dar minha corridinha no cair da tarde na Cabanha Santa Flora, interior de Rio Pardo, nas proximidades da Barragem (mais conhecida pelos leitores do blog como "Fazenda do Seu Paulo"). Um dia escrevo aqui no blog como toda essa "brincadeira" de fazenda começou lá em casa. Eu sempre tenho maior orgulho de escutar quando meus pais contam como tudo aquilo lá começou e era tudo um matagal na altura do peito. Enfim, fui passar o carnaval por aquelas bandas e, apesar da cerveja gelada e da carne gorda, não abri mão de fazer um exercício. Resolvi fazer um percurso pela estrada que costumava fazer quando era pequeno. Lembro perfeitamente que tal trajeto era bem longo e que, portanto, demoraria tempo para cumprí-lo. Me preparei bem, me alimentei antes, tomei água e fui. Dez minutos de caminhada (o que normalmente faço de aquecimento) foram suficientes pra me levar até uma ponte que eu, por diversas vezes, achava um ponto prudente para dar meia volta, pois eu já havia ido muito longe e estava na hora de voltar. E eu tinha recém feito aquecimento...
Comecei a correr. Meu objetivo: uma fazenda alguns poucos quilômetros para frente, no alto de uma subida íngreme. Lembro também que apenas UMA vez na vida eu tinha corrido até essa fazenda e voltado sem parar pra descansar. Portanto, seria um desafio e tanto. iPod, frequencimetro, relógio.. compenetrado no meu próprio mundo de músicas "bate-estaca" (não vem me dizer que vc faz exercício escutando Kenny G) e, antes do que imaginava, eu havia chegado! "Mas já?". Olhei no relógio e haviam transcorrido apenas 12 minutos. Pouco mais de 4 músicas. Dei meia volta igual. Resolvi que iria fazer correndo o trajeto dos 10 minutos iniciais da caminhada, pra compensar o tempo ridículo da primeira perna, chegando assim perto de 35mins, uma corrida leve.
Cheguei de volta e pensei "Que fácil que foi. Pq será que eu achava tão difícil?". Não estou me achando bonzão. Precisei de tempo pra correr 35 mins com esta facilidade (quando comece não aguentava nem 5). Mas, por exemplo, em Poa eu corro 50mins no Parcão. Correr 35 foi barbada. Pois foi aí que essa teoria me veio na cabeça. Comece a reparar que as coisas que eram mais difíceis, maiores, mais longe, levavam mais tempo, etc hoje podem parecer mais acessíveis, mais fáceis de atingir. Será que o que está impedindo você de conseguir alcançar alguns objetivos não é você mesmo? Tente outra vez...
Momento cultural: Voltando para Porto Alegre hoje de manhã, ouvi um som que estava estreando na Atlântida. O nome da banda é Pública e a música que está estourando é a faixa 5, chamada Polaris. Entrando no http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=6446 e fazendo um cadastrinho rápido de 1 minuto, vc tem acesso gratuito (e legalizado) para baixar o disco inteiro se quiser. Se não quiser cadastrar, vc pode ouvir todas as faixas tb, só que sem baixar, daí. Eu gostei de todas elas. É uma verdadeira viagem pelos anos 80, bandas como Engenheiros, Legião, Nenhum de Nós e Strokes influenciaram os caras e vc nota vivamente nos arranjos as influências de cada um destes mitos separadamente. Vale conferir!
Momento Polaroid é especial Cabanha Santa Flora!
Desculpe aí se a costela ficou meio ruim....
Costela com macarrão no disco de arado. Prato véio bagual!
Welcome to Cabanha Santa Flora.
Sinta-se em casa
Costela com macarrão no disco de arado. Prato véio bagual!
Welcome to Cabanha Santa Flora.
Sinta-se em casa
Será que vai faltar lenha pro churrasco?
Pros criados em apartamento que acham que pinha nasce naqueles saquinhos vendidos no Bourbon, eis uma pinha no pé.
Prédio bem localizado, com boa posição solar. Apenas 3 andares. Um apto por andar. Bem arejado.
Vocês vêm ou não vêm???
Várzea....
... e coxilha.
"Alongando" depois da corrida.
Enough said.
Namastê!
Pros criados em apartamento que acham que pinha nasce naqueles saquinhos vendidos no Bourbon, eis uma pinha no pé.
Prédio bem localizado, com boa posição solar. Apenas 3 andares. Um apto por andar. Bem arejado.
Vocês vêm ou não vêm???
Várzea....
... e coxilha.
"Alongando" depois da corrida.
Enough said.
Namastê!